O governo catarinense implantou a defensoria pública, que é um órgão jurídico que está a serviço da população gratuitamente e é implantado para pessoas que não podem pagar pelos serviços de um advogado.
A iniciativa de criar o órgão foi baseada na própria constituição. Segundo as leis, todo cidadão deve ter acesso ao judiciário. Então aos que tem renda de até três salários mínimos, é garantido o atendimento público e gratuito.
Para Durkheim o Estado atende interesses coletivos da população, e está sempre à serviço dela. Ele acredita na coesão social, ou seja, o povo e o Estado andam juntos, têm laços de união e o mais importante, precisam um do outro. É isso que se observa na reportagem, o Estado nesse caso está trabalhando para ajudar a população.
Em outras palavras Durkheim diz que o grupo de funcionários representantes no Estado são os representantes da população, como na defensoria pública, onde o Estado está representado a população e reforçando um direito que já é dela. Durkheim também acreditava que o Estado e o governo devem manter relações com a população, como o diálogo. O Estado deve divulgar seu trabalho, como por meio de jornais e da televisão, para que a população tome conhecimento do que acontece entre o governo e possa também participar dos debates. A reportagem sobre a defensoria já é um exemplo da divulgação de um órgão promovido pelo Estado, exatamente como Émile Durkheim pensava.
Para o filósofo e sociólogo o Estado deve estar acima de qualquer organização comunitária e é fundamental na sociedade que fica cada vez maior e mais complexa.
As ideias de Durkheim sobre o Estado, foram associados à época que ele viveu, por volta do século XIX, mas hoje ainda podem ser comparadas ou servirem de base para muitas decisões do governo. Até mesmo alguns programas a favor da população são exemplos das ideias do filósofo, como também a defensoria pública, que muito se assemelha ao seu pensamento.
Por Jéssica da Silva Kreusch