terça-feira, 21 de agosto de 2012

PROPOSTA DE REDAÇÃO SOBRE CIDADANIA

Nesta proposta de redação convido você, leitor, a refletir sobre a cidadania. Será que exercemos corretamente nosso papel na sociedade? Reclamamos quando devemos? Fazemos nossa parte? A partir das leituras abaixo, faça o seu texto dissertativo. Bons estudos, bons trabalhos e ótima semana a todos.

Instruções para A PROPOSTA DE redação

Redija uma dissertação (em prosa, de aproximadamente 25 linhas) sobre o tema:

Nós, brasileiros, cidadãos.

O conjunto dos excertos deverá servir de subsídio para a elaboração de sua redação. Espero que você se posicione criticamente frente aos argumentos expostos nos excertos. Não os copie. (Dê um título ao seu texto. A redação final deve ser feita com caneta azul ou preta.)

1. "(...) [Cidadania] é uma palavra usada todos os dias e tem vários senti­dos. Mas hoje significa, em essência, o direito de viver decentemente.
Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. É processar um médico que cometa um erro. É devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta. É o direito de ser ne­gro sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido.
Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidada­nia: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir tele­fones públicos. Por trás desse comportamento, está o respeito à coisa pública.
O direito de ter direitos é uma conquista da humanidade. (...)"
(Gilberto Dimenstein. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 1993.)

2. "(...) Grandes desigualdades, numa sociedade aberta, democrática e com meios de comunicação modernos, serão inevitavelmente fonte de violência e de cri­minalidade. A reação dos grandes centros urbanos brasileiros tem sido a pior pos­sível: no lugar da reflexão e da ação pública, multiplicam-se as iniciativas privadas de defesa e segregação.

Os condomínios murados e fechados, as casas com guaritas que são verda­deiras casamatas, as polícias privadas, as portarias que exigem dos visitantes identi­ficação como se fossem criminosos, o uso de canos blindados, são exemplos de uma perigosa atitude que se dissemina. Uma atitude que combina o conformismo con­servador com um profundo descrédito pela iniciativa pública.
Não se confia mais no Estado nem mesmo para o desempenho de suas fun­ções básicas e essenciais. Não é assim que se desenvolve a cidadania, não é assim que se cria um mínimo de solidariedade.”
(André Lara Resende. Folha de S. Paulo, 19/11/1996.)

3. "(...) O Brasil tem potencial para dar um salto qualitativo no seu desen­volvimento interno e na sua inserção internacional. Para isso, teremos de respon­der a dois imperativos: a consolidação da cidadania, base fundamental da sobera­nia no mundo moderno e fonte de legitimidade e poder do Estado; e o aproveitamen­to da inexorabilidade da nossa inserção internacional para dela extrair o máximo de benefícios concretos em geração de riqueza, empregos e desenvolvimento eco­nómico e social o menor custo possível. (...)"
(Luiz Felipe Lampreia. Folha de S. Paulo, 20/10/1996.)

4. "(...) A sociedade civil sabe que não dá mais para esperar o governo que tenta, mas não consegue atender a demanda. Nesse vácuo nasceu o chamado "ter­ceiro setor". Um conceito que nasceu na Europa e nos Estados Unidos nos anos 80 e que chegou ao Brasil na década de 90, e hoje emprega perto de um milhão e meio de pessoas. São instituições, associações, organizações que partem da inicia­tiva privada para desempenhar um papel de caráter público. (...)"
(Reportagem de um programa televisivo produzido pela TV Cultura, levado ao ar em 1/10/1999.)

5. "(...) A longa tradição brasileira de intervenção estatal é em larga medida responsável pelo fortalecimento da crença de que o Estado deve atender a todas as demandas sociais. A promoção da cidadania ainda parece ser para muitos uma ta­refa exclusiva dos governos, embora já se registrem iniciativas esporádicas do cha­mado Terceiro Setor que procuram romper hábitos paternalistas.(...)"
(Folha de S. Paulo, Editorial, 17/12/1996.)

A partir da análise dessas ideias, você pode concordar ou não. Espera-se que seu texto demonstre um posicionamento crítico.

OBS. ESCREVER A REDAÇÃO NO CADERNO E DEPOIS POSTE NO BLOG.

VÍDEO: CIDADANIA


APÓS ASSISTIR O VÍDEO ESCREVA QUAIS AS PRINCIPAIS IDEIAS APRESENTADAS?

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Escândalo do Mensalão ou "Esquema de compra de votos de parlamentares" é o nome dado à maior crise política sofrida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2005/2006 no Brasil.

O julgamento do chamado "Mensalão" começou nesta quinta-feira com três ex-ministros e outros 35 políticos e empresários no banco dos réus pelos escândalos de corrupção que em 2005 puseram em xeque o governo Lula.
A primeira audiência do caso, que se refere a uma suposta rede de subornos no Parlamento e de financiamento ilegal de campanhas políticas, esteve marcada por uma derrota da defesa, que fracassou em uma tentativa de dividir o processo em 38 julgamentos diferentes.
Entre os acusados há membros do PT e de outras legendas da atual coalizão de governo: PMDB, PP, PTB e PR, este criado em 2006 após a extinção do PL, um dos mais envolvidos na trama.
Entre os processados também estão três ex-dirigentes do Banco Rural e outro do Banco do Brasil (público), três operadores do mercado financeiro, um ex-funcionário do Ministério do Trabalho e oito empresários do ramo da publicidade.
O primeiro que exporá sua defesa será o advogado de José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil e "homem forte" do governo Lula e foi apontado pela acusação como "chefe da quadrilha".
Lula, que não foi envolvido na trama apesar de que estaria entre os beneficiados se as acusações forem comprovadas, participou hoje de um ato público em São Paulo e foi consultado por jornalistas sobre a situação de seus antigos companheiros.
O ex-presidente, no entanto, se esquivou de fazer comentários e declarou que nem sequer pretende seguir o desenvolvimento do julgamento, porque tem, segundo disse, "mais coisas para fazer".
O Supremo calcula que o processo demandará pelo menos 15 sessões até chegar ao momento da sentença, previsto para meados de setembro próximo. EFE.

(http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI6045454-EI188,00-Julgamento+do+Mensalao+comeca+com+primeira+derrota+da+defesa.html)

1.  SINTETIZE O SEU ENTENDIMENTO.

O QUE É FALÁCIA? QUAIS OS TIPOS DE FALÁCIAS?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.
Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica, mas não validade lógica. É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia.

Tipologia das falácias

Quando se considera essencial o que é apenas acidental.
Ex.: A maior parte dos políticos é corrupta. Então a política é corrupta.
Tomar uma exceção como regra.
Ex.: Se deixarmos os doentes terminais usarem heroína, devemos deixar todos usá-la.
Essa falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do modus ponens (afirmação do antecedente) nem do modus tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:

Ex.: Se há carros, então há poluição. Há poluição. Logo, há carros.
Carros são uma causa para poluição, não a única causa.
Essa falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do modus ponens (afirmação do antecedente) nem do modus tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:

Ex.: Se há carros, então há poluição. Não há carros. Logo, não há poluição.
Carros são uma causa suficiente para poluição, não a única causa.
Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à má elaboração sintática.
Ex.:
  1. Venceu o Brasil a Argentina.
  2. Ele levou o pai ao médico em seu carro.
Quem venceu? Que carro?
Fazer afirmações recorrendo a autoridades sem citar a fonte.
Ex.: Os peritos dizem que a melhor maneira de prevenir uma guerra nuclear é estar preparado para ela.
Que peritos?
Recorrer à emoção para validar o argumento.
Ex.: Apelo ao júri para que contemple a condição do réu. Um homem sofrido que agora passa pelo transtorno de ser julgado em tribunal.
Argumentar que o novo é sempre melhor.
Ex.: Na filosofia, Sócrates já está ultrapassado. É melhor Sartre, pois é mais recente.
Afirmar que algo é verdadeiro ou bom porque é antigo ou "sempre foi assim".
Ex.: Se o meu avô diz que Garrincha foi melhor que Pelé, deve ser verdade.
Provocar a vaidade do oponente para vencê-lo.
Ex.: Não acredito que uma pessoa culta como você acredita nesta teoria.
Associar valores morais a uma pessoa ou coisa para convencer o adversário.
Ex.: Uma pessoa religiosa como você não é capaz de argumentar racionalmente comigo.
A pessoa é estigmatizada.
Ridicularizar um argumento como forma de derrubá-lo.
Ex.: Se a teoria da evolução fosse verdadeira, significaria que o seu tataravô seria um gorila
Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.
Ex.: Acredite no que eu digo, não se esqueça de quem é que paga o seu salário.
Considerar uma premissa verdadeira ou falsa conforme sua consequência desejada.
Ex.:
  1. Se Deus existe, então temos direito à vida eterna. Cobiçamos a vida eterna. Então Deus existe.
  2. Se Deus não existe, não precisamos temer punições no pós-vida. Não cobiçamos penas no pós-vida. Então, Deus não existe.
A premissa é válida porque a conclusão nos agrada.
Essa falácia é a de acreditar que dinheiro é fator de estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.
Ex.: O Barão é um homem vivido e conhece como as coisas funcionam. Se ele diz que é bom, há de ser.
Em vez de o argumentador provar a falsidade do enunciado, ele ataca a pessoa que fez o enunciado.[1] [2]
Ex.: Se foi um burguês quem disse isso, certamente é engodo.
Tentar provar algo a partir da ignorância quanto à sua validade.
Ex.: Ninguém conseguiu provar que Deus existe, logo ele não existe.
Ou o contrário,
Ex.: Ninguém conseguiu provar que Deus não existe, logo ele existe.
Desqualificar uma afirmação como absurda, mas sem provas.
Ex.: João, ministro da educação, é acusado de corrupção e defende-se dizendo: 'Esta acusação é um disparate'.
Baseado em quê?
Oposto ao ad Crumenam. Essa é a falácia de assumir que, apenas porque alguém é mais pobre, então é mais virtuoso e verdadeiro.
Ex.: Joãozinho é pobre e deve ter sofrido muito na vida. Se ele diz que isso é uma cilada, eu acredito.
Apelar ao medo para validar o argumento.
Ex.: Vote no candidato tal, pois o candidato adversário vai trazer a ditadura de volta.
Consiste no recurso à piedade ou a sentimentos relacionados, tais como solidariedade e compaixão, para que a conclusão seja aceita, embora a piedade não esteja relacionada com o assunto ou com a conclusão do argumento. Do argumento ad misericordiam deriva o argumentum ad infantium - "Faça isso pelas crianças". A emoção é usada para persuadir as pessoas a apoiar (ou intimidá-las a rejeitar) um argumento com base na emoção, mais do que em evidências ou razões. [3][4]
É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que, quanto mais se diz algo, mais correto está.
Ex.: Se Joãozinho diz tanto que sua ex-namorada é uma mentirosa, então ela é.
É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas.
Ex.: Inúmeras pessoas acreditam em Deus, portanto Deus existe.
Recorrer ao meio-termo sem razão.
Ex.: Não temos relógio, mas alguns estão dizendo que são dez horas e outros dizem que são seis horas, então é mais acertado supor que são oito horas.
Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa.
Ex.: Se Aristóteles disse isto, então é verdade.
  • Argumentum verbosium (prova por verbosidade):
Tentativa de esmagar os envolvidos pelo discurso prolixo, apresentando um enorme volume de material. Superficialmente, o argumento parece plausível e bem pesquisado, mas é tão trabalhoso desembaraçar e verificar cada fato comprobatório que pode acabar por ser aceite sem ser contestado.
Elaborar uma sucessão de premissas e conclusões que conduzem ao absurdo.
Ex.: Se aprovarmos leis contra as armas automáticas, não demorará muito até aprovarmos leis contra todas as armas e então começaremos a restringir todos os nossos direitos. Acabaremos por viver num estado totalitário. Portanto não devemos banir as armas automáticas.
Argumentar partindo do pressuposto de que o oponente já está comprovadamente errado.
Ex.:
  1. Você está dizendo que a Bíblia é correta? Nem vou discutir com você, parei. Sabemos que a ciência comprovadamente explica tudo corretamente.
  2. Se você não acredita que a Bíblia é infalível, já perdeu o argumento, pois é óbvio que ela é.
É egocentrismo ideológico.
Supervalorizar uma causa quando há várias, ou um sistema de causas.
Ex.: O acidente não teria ocorrido se não fosse a má localização do arbusto.
Houve muitas outras causas.
Apontar uma causa irrelevante.
Ex.: Fumar causa a poluição do ar em Edmonton.
A causa maior é a poluição industrial e dos automóveis.
Proclamar vitória, dando a entender que venceu a discussão, sem ter conseguido realmente apresentar bons argumentos.
Obter uma conclusão com que nem todos concordam.
Ex.: A lei deve estipular um sistema de cotas nas eleições para que as mulheres possam ocupar mais cargos políticos. Os cargos são dominados por homens e não fazer algo para mudar essa situação é inaceitável. Necessitamos de uma sociedade mais igualitária.
Definir um termo usando o próprio termo que está sendo definido.
Ex.: A Bíblia é a Palavra de Deus porque ela diz que é.
Definir algo com termos que se contradizem.
Ex.: Para serem livres, submetam-se a mim.
Ex.: Uma maçã é um objeto vermelho e redondo.
Mas o planeta Marte também é vermelho e redondo.
Ex.: Uma maçã é um objeto vermelho e redondo.
Mas há maçãs que não são vermelhas.
Definir algo em termos imprecisos ou incompreensíveis.
Ex.: Vida é a borboleta sublime que bate suas asas dentro de nós.
Responder a questões sem solução com explicações sobrenaturais e/ou que não podem ser comprovadas.
Ex.: Os passageiros do avião sobreviveram porque Deus interveio no acidente.
Ocorre quando uma regra geral é aplicada a um caso particular onde a regra não deveria ser aplicada.
Ex.: Se você matou alguém, deve ir para a cadeia.
Não se aplica a certos casos.
  • Generalização apressada (falsa indução):
É o oposto do Dicto simpliciter. Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso genérico.
Ex.: Minha namorada me traiu. Logo, as mulheres tendem à traição.
Mascarar os verdadeiros fatos.
Ex.: O segredo da minha força são os cabelos.
É omissão de informação.
Realizar um argumento de forma parcial e tendenciosa.
Ex.: O comunismo é o ideal, pois Trotsky disse que...
Acentuar uma palavra para sugerir o contrário.
Ex.: Hoje o capitão estava sóbrio (sugerindo embriaguez).
Usar uma afirmação com significado diferente do que seria apropriado ao contexto.
Ex.: Os assassinos de crianças são desumanos. Portanto, os humanos não matam crianças.
Joga-se com os significados das palavras.
Validar um argumento por sua beleza estética ou pela elegância do argumentador.
Ex.: Trudeau sabe dirigir as massas. Ele deve ter razão.
Refere-se a uma evidência informal na forma de anedota (conto, episódio, derivado do grego anékdota, significando 'coisas não publicadas'), ou de "ouvir falar". A evidência anedótica é chamada de testemunho.
Ex.: Há provas abundantes de que Deus existe e de que continua produzindo milagres hoje. Na semana passada, li sobre uma menina que estava morrendo de câncer. Sua família inteira foi à igreja e rezou e ela se curou.
Ex.: As pessoas tornam-se esquizofrênicas porque as diferentes partes dos seus cérebros funcionam separadas.
Usar classificações para tirar conclusões.
Ex.: A minha gata Elisa gosta de atum porque é uma gata.
Fazer uma afirmação sobre uma característica de um grupo e, quando confrontado com um exemplo contrário, afirmar que este exemplo não pertence realmente ao grupo.
Ex.:
- Nenhum escocês coloca açúcar em seu mingau.
- Ora, eu tenho um amigo escocês que faz isso.
- Ah, sim, mas nenhum escocês de verdade coloca.
Oposto da falácia de composição. Supõe que uma propriedade do todo é aplicada a cada parte.
Ex.: Você deve ser rico, pois estuda em um colégio de ricos.
É o fato de concluir que uma propriedade das partes deve ser aplicada ao todo.
Ex.: Todas as peças deste caminhão são leves; logo, o caminhão é leve.
  • Falácia da pressuposição :
Consiste na inclusão de uma pressuposição que não foi previamente esclarecida como verdadeira, ou seja, na falta de uma premissa.
Ex.: Você já parou de bater na sua esposa?
É uma pergunta maliciosa.
Avaliar algo ou alguém com critérios genéricos, dando a entender que essa avaliação é individual.
Consiste em criar ideias reprováveis ou fracas, atribuindo-as à posição oposta.
Ex.:
  1. Deveríamos abolir todas as armas do mundo. Só assim haveria paz verdadeira.
  2. Meu adversário, por ser de um partido de esquerda, é a favor do comunismo radical e quer retirar todas as suas posses, além de ocupar as suas casas com pessoas que você não conhece.
O outro é convertido num monstro, um espantalho.
Consiste em aprovar ou desaprovar algo baseando-se unicamente em sua origem.
Ex.: Você gosta de chocolate porque seu antepassado do século XVIII também gostava.
Aponta-se a causa remota como o fator de validade.
Consiste na crença de que uma questão pode ser resolvida simplesmente dando-lhe um novo nome, quando na realidade, a questão permanece sem solução.
Consiste na declaração de vitória, servindo-se de respostas fracas ou incompletamente respondidas pelo adversário, quando efetivamente os argumentos próprios não provaram logicamente a posição. É semelhante à do pombo enxadrista.
  • Falácias tipo "A" baseado em "B" (outro tipo de conclusão sofismática):
Ocorrem dois fatos. São colocados como similares por serem derivados ou similares a um terceiro fato.
Ex.:
  1. O islamismo é baseado na .
  2. O cristianismo é baseado na fé.
  3. Logo, o islamismo é similar ao cristianismo.
É uma falsa aplicação do princípio do silogismo.
Afirma que, apenas porque dois eventos ocorreram juntos, eles estão relacionados.
Ex: Nota-se uma maior frequência de erros de português em sala de aula desde o início das redes sociais e o uso do internetês. O advento das redes sociais vem degenerando o uso do português correto.
Falta mostar uma pesquisa que o comprove.
Também conhecida como falácia do branco e preto ou do falso dilema. Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir.
Ex.: Se você não está a favor de mim, então está contra mim.
Consiste em utilizar argumentos que podem ser válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.
Ex.: Os astronautas do Projeto Apollo eram bem preparados, todos eram excelentes aviadores e tinham boa formação acadêmica e intelectual, além de apresentarem boas condições físicas. Logo, foi um processo natural os EUA ganharem a corrida espacial contra a União Soviética, pois o povo americano é superior ao povo russo.
Só a conclusão é discutível.
Construir um raciocínio com premissas contraditórias.
Ex.: John é maior do que Jake e Jake é maior do que Fred, enquanto Fred é maior do que John.
Qual é maior?
Consiste em mentir ou formular informações imprecisas.
Ex.: A causa da gripe é o consumo de arroz.
Considerar um efeito como uma causa.
Ex.: A propagação da SIDA foi provocada pela educação sexual.
Quando o argumentador transfere ao seu opositor a responsabilidade de comprovar o argumento contrário, eximindo-se de provar a base do seu argumento.
Lembrando que o ônus da prova inicial cabe sempre a quem faz a afirmação primária positiva.
Ex.: Dragões existem, porque ninguém conseguiu provar que eles não existem.
No caso acima, o ônus da prova recairá sobre quem fez a afirmação de que dragões existem.
Ex.: Dragões não existem porque ninguém conseguiu provar que eles existem.
Ausência de evidência não significa evidência de ausência, no entanto o ônus da prova permanece subentendido para quem afirma que dragões existem, enquanto não houver a defesa da tese primária positiva, pois não é necessário nem possível provar que algo não existe se não há demonstração positiva de que exista.
Tipo de falácia na qual a conclusão não se sustenta nas premissas. Há uma violação da coerência textual.
Ex.: Que nome complicado tem este futebolista. Deve jogar muita bola.
Insinuação por meio de pergunta.
Ex.: Apoias a liberdade e o direito de andar armado?
São duas peguntas numa só.
Demonstrar uma tese partindo do princípio de que já é válida.
Ex.: É fato que a Bíblia é infalível, portanto todos devem buscar nela a verdade.
A premissa foi tomada como verdadeira sem prova.
  • Plurium interrogationum:
Ocorre quando se exige uma resposta simples a uma questão complexa.
Ex.: O que faremos com esse criminoso? Matar ou prender?
É um falso dilema.
Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o outro, eles têm uma relação de causa e efeito. Porém, correlação não implica causalidade.
Ex.: O Japão rendeu-se logo após a utilização das bombas atômicas por parte dos EUA. Portanto, a paz foi alcançada devido à utilização das armas nucleares.

1. ESCREVA A SUA CONCLUSÃO.
2.ESCOLHA UM TIPO DE FALÁCIA PARA APRESENTAR NA SALA PARA A TURMA.